Um ponto de particular interesse para o Brasil é o estímulo ao fortalecimento do português em contextos em que o idioma existe como língua oficial, mas é escassamente utilizado, bem como naqueles em que o idioma sobrevive em determinados substratos da sociedade. São casos como Guiné-Equatorial e Timor-Leste, de regiões da Índia, China e Senegal, por exemplo, em que a própria sobrevivência do idioma é um desafio para as sociedades locais. Nesses casos, considera-se o português como língua intercultural, e não estrangeira, reconhecendo e valorizando as variantes locais do português para seu apropriado fortalecimento. Trata-se de dar a conhecer a variante brasileira do português em conjunto com as demais, promovendo o caráter pluricêntrico e intercultural da língua portuguesa.